Mourão oferece área para usina de lixo regional |
No encontro dos prefeitos e Estado, Praia Grande pede ainda definição mais ampla do traçado do transporte hidroviário na Baixada Santista Os municípios devem enfrentar de vez a destinação dos resíduos sólidos e a solução está numa usina de lixo regionalizada. A afirmação é do prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão, feita na reunião do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista –Condesb, realizada na tarde desta terça-feira (27), em Cubatão. Na oportunidade, ofereceu uma área da cidade para abrigar a futura usina. Também partiu de Mourão proposta para que um estudo mais detalhado das possíveis rotas hidroviárias na região seja feito, de forma a contemplar todos os municípios e verificar os entraves que podem surgir para o efetivo transporte de passageiros e cargas pelos cursos d’água da Baixada. A reunião ordinária do conselho começou com a posse dos prefeitos como presidentes das juntas de Serviço Militar de cada cidade. O ato solene teve diplomação e entoação do Hino Nacional. Depois de uma apresentação do secretário estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas, com um balanço da pasta, o prefeito de Praia Grande pediu a palavra para reivindicar agilidade na implantação de política estadual da logística reversa, que consiste na obrigação de fabricantes de determinados produtos, como eletrônicos, pilhas e pneus, a recolherem e dar destinação aos usados. Praia Grande já está definindo locais de armazenamento dos produtos descartados pela população, mas alerta para a necessidade de fiscalização estadual que garanta a retirada pela indústria que os fabricou. “Do contrário, estaremos fazendo a política do me engana que eu gosto”, advertiu Mourão. Em seguida, Alberto Mourão disse que é hora de se acabar com resistências a se recepcionar uma usina de lixo. “Hoje a tecnologia avançou muito e não se trata mais de aterros sanitários ou lixão. Ficam apenas 3% de resíduos. Temos de buscar parceiros porque não se pode mais gastar milhões enviando detritos orgânicos pra fora, emitindo monóxido de carbono, onerando a sociedade, quando uma usina é rentável, com a produção de energia limpa. Temos de evoluir para uma usina regional e me proponho a sediar esse equipamento.” Hidrovias – Depois de um pedido do prefeito de Bertioga, Mauro Orlandini, de contratação de um estudo de transporte hidroviário já apresentado numa reunião anterior do Condesb, que custaria R$ 4 milhões, Mourão sugeriu cautela e um aprofundamento do projeto: “É preciso definir o traçado efetivo para constatar se vai atender a toda a região e não apenas duas ou três cidades”. Lembrou ainda que, para se concretizar um transporte por rios, é necessário estudar as mudanças nas obras viárias, como pontes que podem impedir a passagem dos barcos e que teriam de ser demolidas. O encontro do Condesb foi presidido pela vice-presidente, Maria Emília Botelho, da Secretaria de Meio Ambiente do Estado e, além de Orlandini e Mourão, contou com a presença dos prefeitos de Cubatão, Márcia Rosa; de Santos, Paulo Alexandre Barbosa e de Guarujá, Maria Antonieta de Brito. |
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quinta-feira, 29 de agosto de 2013
PG Notícias
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