sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Incêndio no Porto de Santos

Incêndio atinge armazéns de açúcar da Copersucar no Porto de Santos

Todos os seis armazéns da empresa foram atingidos, segundo a Codesp; bombeiros tiveram de bombear água do mar para combater as chamas; cotação internacional do açúcar subiu 2,6%

Um incêndio no Porto de Santos, em São Paulo, atingiu todos os seis armazéns arrendados pela Copersucar, a maior exportadora de açúcar e etanol do Brasil, na manhã desta sexta-feira, 18. O fogo se iniciou por volta das 6 horas em três armazéns e atingiu os outros galpões às 8h40, mas foi controlado próximo das 11 horas.
Com exceção do terminal de açúcar da Copersucar, o Porto de Santos está funcionando normalmente, afirmou a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).
Os seis galpões da Copersucar têm capacidade de armazenamento de 300 mil toneladas. O volume perdido representa o equivalente a nove meses de embarque. Pela cotação atual, a perda desse volume de açúcar representaria um prejuízo de aproximadamente R$ 130 milhões, segundo especialistas consultados pela Agência Estado.
A Copersucar informou que só se pronunciará a respeito dos prejuízos após a operação de rescaldo do incêndio. Segundo um porta-voz da companhia, os galpões não estavam completamente cheios quando o incêndio começou.
Por causa do incêndio, o contrato futuro de açúcar, primeiro vencimento, subiu hoje 2,63% na Bolsa de Nova York.
O motivo é que os terminais atingidos representam 25% da capacidade de embarque de açúcar do Brasil em um ano (6 milhões de toneladas). O País é o maior produtor mundial. Neste ano, até setembro, o Brasil exportou 13 milhões de toneladas de açúcar, faturando US$ 5,9 bilhões.
Não se sabe quanto tempo será necessário até que os embarques sejam normalizados.
Além dos armazéns, as esteiras rolantes, que transportam o açúcar a granel dos armazéns diretamente para os navios, ficaram inteiramente destruídas e caíram sobre a Avenida Mário Covas Júnior, mais conhecida como Avenida Portuária. Toda a estrutura do terminal encontra-se bastante comprometida. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

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