quarta-feira, 17 de julho de 2013

PG Notícias

Aprovada liberação de recursos para construção de novas unidades de saúde
Ainda quando deputado, atual prefeito intercedeu em favor da liberação dos recursos junto ao ministro Padilha

Praia Grande receberá R$ 3 milhões do Ministério da Saúde para construir mais quatro unidades de Saúde da Família (Usafas). O prefeito Alberto Mourão comemorou a informação publicada no Diário Oficial da União e lembrou que fez pessoalmente ao ministro Alexandre Padilha, no ano passado, em Brasília, o pedido para a liberação dos recursos, quando ainda exercia o mandato de deputado federal. 

As quatro unidades de saúde, no valor de R$ 773 mil cada, serão construídas nos bairros Esmeralda, Maracanã, Ocian e Vila Sônia. A previsão do prefeito é de que as obras tenham início ainda até o final deste ano. Ele lembra, porém, que começam agora os trâmites burocráticos: a juntada de uma série de documentos para o parecer do Ministério da Saúde. Para o chefe do Executivo, “se tudo correr dentro do esperado, as novas Usafas podem começar a funcionar no final de 2014. No que depender de nós, vamos agilizar tudo ao máximo”.

Foram liberados ainda R$ 240 mil para a reforma da Unidade Básica de Saúde (UBS) Boqueirão, situada na Av. Kennedy. 

Praia Grande conta com 20 unidades básicas de saúde, sendo 17 Usafas e três UBSs. Ainda neste ano, a Prefeitura entrega a nova UBS do Esmeralda e dará início a reformas em todas as unidades. 

A necessidade de ampla reforma nas Usafas foi constatada pessoalmente pelo prefeito, nos primeiros dias de mandato, no início deste ano, quando fez vistorias em várias delas. A inspeção foi acompanhada pelo secretário de Saúde Pública (Sesap), Francisco Jaimez Gago; pelo subsecretário de Ação e Cidadania, Anderson Mendes e por vereadores.

Mais Médicos - Praia Grande está entre as 1.582 cidades consideradas prioritárias pelo Governo Federal para receber profissionais por meio do programa Mais Médicos. A Prefeitura já confirmou oficialmente seu interesse no programa, que tem por meta assegurar a ida desses profissionais para as cidades que tem dificuldade para contratar essa mão-de-obra especializada. 

Mourão elogiou o programa e disse estar satisfeito “porque o assunto foi pautado nacionalmente”. Ele explica que, desde seu primeiro mandato de prefeito (1993-1996), “sofria calado” com a dificuldade de atração de médicos. “Os prefeitos acabam sendo penalizados quando o cidadão não recebe o atendimento que espera porque os médicos buscam naturalmente ficar nas capitais e nas sedes das regiões metropolitanas”.

O programa prevê prioridade para qualquer médico formado no Brasil. No caso dos graduados no Exterior, só poderão participar aqueles egressos de faculdades de Medicina com tempo de formação equivalente ao brasileiro, com conhecimentos em língua portuguesa e autorização para livre exercício da profissão em seu país de origem. Outra restrição é a de que os estrangeiros devem ser de países onde a proporção de médicos para cada grupo de mil habitantes seja superior à média brasileira, que é de 1,8 médico para cada mil habitantes.

Os médicos inscritos serão avaliados por universidades brasileiras aptas a emitir a revalidação de diplomas do Exterior e vão receber registros temporários para atuar somente nos locais para onde forem designados.

Bolsa - O Ministério da Saúde pagará a esses médicos bolsa de R$ 10 mil mensais e eles atuarão sob a supervisão de instituições públicas de ensino, na atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS). Está previsto ainda o pagamento de auxílio-deslocamento, que pode chegar a R$ 30 mil.


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